segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Candomblé

Candomblé

Entre os séculos XVI e XIX inúmeros navios negreiros chegaram ao Brasil colônia trazendo negros africanos. O destino que os aguardava era o trabalho exaustivo e intenso, as precárias condições de vida e os maus tratos. Para manter ligação com sua própria cultura e de alguma forma conseguir diminuir as saudades de casa, o negro trouxe na “bagagem” muitos de seus costumes, dentre eles a religião.
O Candomblé é, na verdade, o resultado do contato das religiões africanas trazidas por estes africanos com o contexto brasileiro, ou seja, com o catolicismo e os costumes indígenas. Mas a início, esse termo “Candomblé”, se referia apenas a uma especialidade de dança, portanto, só depois passou abranger todo o ritual religioso.
A religião possui uma classificação das principais Nações: Nagô ou Ioruba; Jeje e Bantu, Angola e Congo. Apesar de cultuar um número grande de divindades o Candomblé é uma religião monoteísta já que há um Deus único para cada uma dessas Nações (Bantu é Nzambi, Jeje é Mawu, Nagô é Olorum). Enquanto os Orixás, Voduns e Nkisis são divindades adoradas, que recebem oferendas animais, vegetais e minerais, homenagens, cânticos e até mesmo roupas especiais para as celebrações.


Candomblé segundo o Dicionário e Enciclopédia KOOGAN/HOUAISS é uma “Festa religiosa do culto afro-brasileiro.”. E o Candomblé é realmente uma festa, na qual se mistura o culto de orixás e divindades africanas às danças, músicas, sons e instrumentos. Por meio dessa festa foram conquistados mais de 470 mil seguidores (até o ano de 2000). Mas muitas vezes, inúmeros cidadãos são fiéis sem nem mesmo saber. Como? Simples: muitos de nós seguimos rituais dessa religião ou cultuam suas divindades. Por exemplo, todos aqueles que na passagem de ano, nas praias de todo o Brasil, fazem oferendas a Iemanjá estão prestando uma homenagem à deusa dos mares e oceanos.
No Candomblé seguido na África Oriental existem mais de 200 orixás, porém, com a vinda ao Brasil alguns deles se “perderam” e atualmente, os seguidores cultuam apenas 16 divindades. Sendo que quatro delas, Logunedé, Irôco, Obá e Ewa, não vêm se manifestado nas celebrações.
Os outros 12 Orixás são:
Cada Orixá tem sua personalidade, símbolo, habilidade, cor e dia da semana, além de ser sempre ligado a um fenômeno natural.
Este é um documentário sobre o Candomblé, com narração de Mãe Márcia Doxum (Direção de Marco Velásquez, Fotografia de Tiba Velásquez, Edição e Montagem de Eduardo Chamon), que consegue destacar os principais pontos dessa religião tão rica e mística e também consegue explicar melhor seus princípios e crenças.
Grupo: Fernanda Marzagão-15
Khristiani Saud-21
Marina Garzon-28
Thiago Foureaux-36
Victor Aguiar-38
1ºTD

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